Você já se pegou pensando: “Tenho uma boa família, trabalho, saúde… então por que me sinto tão esgotada emocionalmente?”
A resposta pode estar em algo chamado sobrecarga mental invisível — uma exaustão que não se vê, mas se sente. Ela não está ligada apenas ao volume de tarefas, mas ao acúmulo de responsabilidades emocionais, preocupações constantes e a pressão interna de dar conta de tudo.
Um exemplo real do dia a dia
Renata, 38 anos, casada e mãe de dois filhos, trabalha como gerente administrativa. Aparentemente sua vida parece equilibrada: emprego estável, filhos saudáveis, um casamento funcional. Mas por dentro, ela sente que está “no limite”. Ela acorda já pensando nas tarefas do dia, dorme exausta, sente dores de cabeça frequentes e chora sozinha no banho para aliviar a tensão.
Ela nunca se permitiu parar. Afinal, sempre aprendeu que ser uma boa mulher é dar conta de tudo com um sorriso no rosto. Mas essa expectativa, muitas vezes cultural e silenciosa, tem um custo alto: o da própria saúde emocional.
O que pode estar por trás dessa sobrecarga?
- A crença de que você precisa ser forte o tempo todo.
- A dificuldade de reconhecer seus limites e pedir ajuda.
- A ausência de momentos reais de pausa e escuta de si mesma.
Como aliviar esse peso emocional:
1. Inclua pausas conscientes no seu dia
Cinco minutos respirando em silêncio, ouvindo uma música leve ou tomando um café com presença já fazem diferença. Pequenas pausas ajudam a prevenir o colapso.
2. Escreva tudo o que está ocupando sua mente
Colocar no papel alivia a pressão mental e ajuda a organizar prioridades. Pergunte-se: o que é essencial nesta fase da minha vida?
💡 Lembre-se:
Você não precisa se anular para ser uma boa mulher. Cuidar de si é um ato de responsabilidade afetiva consigo mesma.



